domingo, 24 de maio de 2009

Fase ... sem produção ... sem vontade...




Não sei se acontece somente comigo ou é algo comum a todos...
Estou passando por uma fase de de não interesse. Não consigo encontrar a "vontade", não sei aonde a deixei. Só de pensar em computador e leituras sinto sono e preguiça.
Não sei o que está acontecendo.
Acontece também com vocês esta
não vontade? Ou preciso ir visitar a minha Endócrino? Ou será que esqueci de tomar o Puran T4? Ou ... Ou...
Essa falta de vontade, para piorar, está ligada a uma dificuldade de pensar, raciocinar, guardar, armazenar informações. Parece que tudo o que li não foi lido realmente.
Nós falamos constantemente que os políticos têm falta de vontade para isso ou aquilo, que os governantes têm falta de vontade para aquilo outro ...
Coitados! Estou até com pena!
Será que é falta de vontade o que eles realmente têm? Não pode ser! Pode ser tudo menos falta de vontade.
A falta de vontade que eu sinto me impede até de pensar.
Me sinto como um cão perdido numa rua.
Queria dormir por 24 horas!



Ps: Perdida, triste, sem vontade ... mas com raça!

domingo, 10 de maio de 2009

Inclusão

Lendo, fico me perguntando se todas as pessoas que escreveram textos sobre a inclusão escolar de alunos com deficiências mental têm experiência de sala de aula. Sabem realmente como é a rotina de uma sala de aula de ensino fundamental? Se realmente são professores ou se suas palavras são vazias de experiência?
Se realmente já trabalharam em uma sala de aula lotada de alunos, onde ninguém quer saber o que está acontecendo desde que o professor esteja lá dentro?

Não sou contra a inclusão. Todos têm o mesmo direito a uma escola pública de qualidade. O problema está em não termos pessoas qualificadas para tal ou se temos eles não estão "preparados" para a sala de aula. Não considero inclusão simplesmente colocar um aluno com determinado problema dentro da sala, perguntar lá de vez em quando como ele está se desenvolvendo e dizer que ele está incluso. Inclusão vai muito além. É capacitar todo um pessoal para lidar com as diferentes diferenças que diferentes alunos terão. Tenho fé de que isso de fato ocorrerá, mas falta muito. Não temos professores suficientes e especializados para as classes consideradas "normais", imagina para classes com inclusão. Os professores já não têm mais tempo de preparar uma aula básica... Imagina uma aula diferenciada onde real e efetivamente a inclusão ocorra.

Por enquanto acho que é, ainda, um discurso vazio.
A realidade nos mostra que quanto mais um profissional se capacita, quanto mais se torna preparado para lidar com determinadas situações dentro da sala de aula, mais ele se afasta da docência. Vai para algum setor esquecendo que seria muito mais útil dentro da sala de aula.

domingo, 3 de maio de 2009

Comunicação

Incapacidade para o diálogo

Gadamer* afirma que está desaparecendo a arte do diálogo e coloca as formas de como isso está ocorrendo: monologização do comportamento humano; modo de pensar cietífico-técnico da sociedade atual e auto-alienação e solidão do mundo moderno que calam os mais jovens. Todos esses problemas da modernidade estão caracterizados pelo empobrecimento da linguagem.

Está faltando comunicação.

Observamos na sociedade atual uma crescente monologização humana, cada qual centrado nos seus problemas, na sua vida. Assim o diálogo se torna simplesmente conversação. Este fato contraria um atributo natural do ser humano, sendo este, o único que possui linguagem e, portanto, o único capaz de dialogar.

Diálogo não é sinônimo de falar muito e deve ser compreendido de uma forma mais exigente.

O autor, em seu texto, refere-se às conversações telefônicas como um dos principais exemplos para a incapacidade para o diálogo.

“Nós nos acostumamos tanto a ela que mantemos conversações longas ao telefone e, entre pessoas que estão ligadas entre si, quase não se sente o empobrecimento comunicativo que ocorre no telefone por sua limitação ao acústico”.

Nas conversações telefônicas, não existe diálogo na forma que deveria realmente se dar. Não há o entendimento, o olho no olho, o toque. Existe nas conversas telefônicas uma proximidade artificial.

As condições para o verdadeiro diálogo, segundo Gadamer, é o encontro humano, onde nos colocamos em relação com o outro, com cuidado, progressivamente se aproximando do outro de tal forma que nos sintamos presos a essa relação.

O verdadeiro diálogo está presente na espontaneidade viva do perguntar e responder, do dizer e do deixar-se dizer.

Conhecemos diálogos famosos que mudaram o mundo. Temos conhecimento destes, por livros, mas isso seria hoje, uma espécie de monólogo, pois estamos nos apropriando de conhecimentos de outro; são de certo modo literatura, literatura originária, não temos acesso a verdadeira realidade, ao verdadeiro acontecer.

Diálogo seria lago em que os dois “eus”, não são mais “eus” e sim o “nós”. Onde cada “eu” se dá conta que independente da relação individual o importante é o “nós”.

Dialogar é a passagem do individual para o coletivo, é falar a mesma linguagem.

“Como nossa percepção sensível do mundo é privada de um modo ineliminável, assim também os nossos impulsos e interesses nos individualizam, e a razão, que é comum a todos e capaz de detectar o que é comum a todos, se mostra importante ante às ilusões que a nossa singularidade nutre em nós. Por isso, o diálogo com o outro, suas objeções ou sua aprovação, sua compreensão ou também seus mal-entendidos significam um modo de ampliação de nossa singularidade e um experimentar da possível comunhão à qual a razão nos encoraja”.


*O filósofo Hans-Georg Gadamer, morreu aos 102 anos de idade, no dia 14 de março de 2002, 42 anos após a publicação de seu livro mais famoso: Verdade e Método.

sábado, 2 de maio de 2009

Dia Das Maes - Recados Para Orkut