sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Marx e a educação e a educação de hoje

Para Marx a educação deveria acompanhar o desenvolvimento do homem. Mas parece que isso não aconteceu, pois a educação parece que ainda esta presa no século XVIII. A educação, a escola não muda e não consegue alterar a sociedade. Precisam ocorrer mudanças muito fortes para a escola deixar de lado seu currículo que privilegia o capitalismo. Precisamos de um ensino voltado para a inclusão dos menos favorecidos.
A escola se quiser poderá ser o ponto de equilíbrio entre as classes sociais. Poderá, se assim desejar, mudar um quadro político e econômico que é, ainda hoje, de total opressão.
Segundo Mészáros: “A doutrina materialista relativa à mudança de circunstâncias e à educação esquece que elas são alteradas pelo homem e que o educador deve ser ele próprio educado. Portanto, esta doutrina deve dividir a sociedade em duas partes, uma das quais [os educadores] é superior à sociedade. A coincidência da mudança de circunstâncias e da atividade humana ou da automudança pode ser concebida e racionalmente entendida apenas como prática revolucionária”
O professor precisa dar-se conta do seu papel social, precisa assumir uma “ética universal”, “a ética que condena a exploração da força de trabalho do ser humano, a ética que se sabe traída e negada, a ética hipócrita e afrontada nas manifestações que discriminam raça, gênero e classe”. (FREIRE, Pedagogia da Autonomia).

Mas voltando a Marx, não consigo concordar plenamente com as suas idéias quanto a colocação das crianças no mercado de trabalho, nas linhas de produção conforme as suas idades, como um meio das classes menos favorecidas ascender ao poder.