“A emoção fundamental que torna
possível a história da hominização é o amor” (Maturana, 1999, p. 23).
Maturana defende a idéia que o fazer e o conhecer têm um importante papel no desenvolvimento e no agir humano e será isso que estabelecerá as nossas relações.
A emoção mostra como agir e a linguagem mostra como estabelecer relações com o emocionar do outro.
Viver e conhecer são pré-requisitos da condição humana. Viver e conhecer portanto estão em relação direta, pois quem vive conhece e quem conhece estabelece relações, aceitando-as ou modificando-as, pois o nosso mundo é a nossa visão deste mundo e nós observadores do mundo não somos seres separados dos fenômenos que observamos. E nesse aceitar ou recriar vamos nos socializando.
O ato de socialização, da aceitação do próximo, do reconhecimento que o "outro" é o outro "eu" são atos que possibilitam a construção do amor.
Isso lembra muito Paulo Freire quando diz: "Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso, eu amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo,que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade."
E também lembra muito Martin Heidegger quando ele diz que a linguagem é a casa do ser e, também quando ele afirma que vivemos neste mundo de forma inautêntica, alienando-nos e esquecendo-nos do "ser".
1 comentários:
Legal, Elaine.
O afeto e a emoção são aspectos que influenciam bastante o processo de ensino e de aprendizagem.
Obs.: procure colocar as referências bibliográficas ou eletrônicas dos trechos retirados de textos de autores.
Abraço
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